Em estilo neogótico francês, é
uma obra monumental que consumiu a dedicação de gerações de artífices,
engenheiros e artesãos. A porta de entrada, metalizada, foi executada
pela escola de Aprendizes de São Paulo segundo desenho de Glash Veiga:
cada folha pesa nada menos que 2.400 kg.
Na balaustrada, que abriga o coro, um dos maiores da América Latina, com 2.227 tubos, 33 registros e três teclados manuais.
Da torre é possível apreciar os
cinco sinos de bronze, fundidos em Passau, na Alemanha, que pesam, em
conjunto, nove toneladas. O maior deles, o “S. Pedro de Alcântara”, pesa
quatro toneladas e tem uma vibração particularmente preciosa, que
alcança 200 segundos.
A nave de mais de 70m de
extensão, com quase 20m de altura na abóbada central, está repleta de
obras de arte dignas de cuidadosa apreciação. O corpo original da
construção foi executado em pedra aparelhada, com cantaria em granito. A
cruz central, de granito negro, coroa o altar em bronze patinado, ônix e
mármore Chiampo Pérola. É ali que estão guardadas as relíquias de três
Santos Mártires – Santa Tecla, São Magno e Santa Aurélia – trazidas de
Roma pelo Cardeal D. Sebastião Leme. O Cristo e os dois anjos que o
ladeiam são de bronze, assim como as armas do Império do Brasil, que
estão no paleoto. Sobre o altar, a inscrição “Et In Terra Pax”.
O batistério preserva a memória
da primeira igreja da povoação, através da pia batismal transferida para
o novo endereço, antes da demolição.Um capítulo a parte são os
vitrais, executados por Champneulle (Paris, de 1928 a 1932) e por S.
Sargenicht, de São Paulo, com seus recortes de luz e cor.
Pela nave, em forma de ogiva e
sustentada por colunas, entre as quais estão dispostas as “Estações da
Via Sacra” assinadas por G. Berner e que vieram de Paris, em 1928.
Muitas esculturas em mármore de
Carrara, com destaque para a de 2,80m de altura que representa o
padroeiro,obra do escultor francês Jean Magrou, também são de sua
autoria as imagens da Sagrada Família e de Cristo, dos altares laterais,
e o conjunto de quase três toneladas com as imagens jacentes do
Imperador Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. O mausoléu foi
inaugurado por Getúlio Vargas em 1939, após o traslado dos restos
mortais dos imperadores que estavam, desde 1921, na Catedral
Metropolitana, no Rio de Janeiro. Lateralmente e ao fundo, no mesmo
local, estão as imagens jacentes da Princesa Isabel e do Conde D´Eu.
visitação: Autoguiada livre
Entrada: Gratuita
Endereço: Rua São Pedro de Alcântara, nº 60 – Centro – CEP: 25685-300
Contatos:Telefone: (24) 2242-4300 Fax: (24) 2242-4300
Para mais informações: Disque turismo: 0800-024-1615
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